A vazante do Rio Tapajós, está fazendo com que a exportação
de grãos pelos portos de Miritituba esteja suspensa. As centenas de carretas
trazendo grãos do Mato Grosso não estão chegando nos portos de Miritituba, por
causa da seca.
O movimento nas rodovias Santarém-Cuiabá e Transamazônica
diminuiu mais, com a vazante do Rio Tapajós. A empresa Bunge que diariamente
atendia em torno de 100 carretas, hoje estão chegando em torno de 10 carretas.
Porém, os grãos que estão chegando no porto da Bunge estão sendo armazenados. A
empresa Bertolini, que transporta para a Cagill também diminuiu o numero de
carretas para Miritituba.
O movimento
maior é rumo ao porto de Santarém, onde a Cargill tem um porto graneleiro.
As empresas esperam que até o final do mês, com as chuvas que
já estão caindo nas cabeceiras, o nível do Rio Tapajós suba e ai as balsas
possam normalizar suas viagens. Quem percorre o trecho do Rio Tapajós,
Itaituba-Santarém, percebem as dezenas de barrancos de areia (praias) formados ao
longo da viagem, devido a forte seca na região.
Enquanto isto, as estruturas de apoio logísticas em
Miritituba estão sofrendo prejuízos, por conta da suspensão e redução da
movimentação de carretas rumo aos portos daquela vila.
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