A CDP- Companhia Docas do Pará sempre mostrou desinteresse
pelo seu porto construída na década de 70, no hoje Distrito Municipal de
Miritituba, no município de Itaituba. Tanto desinteresse que desde sua
construção nunca investiu um centavo para melhorar sua infra estrutura ali.
Agora, quando empresários do Mato Grosso descobriram a localização estratégica
de Miritituba para viabilizar o escoamento de grãos do Nortão do Mato Grosso
pelo Rio Tapajós, a CDP desenterrou um processo de requerimento de uma área de
terra de 161 hectares nas margens do Rio Tapajós e está brigando junto ao
Ministério da Cidade e do Terra Legal no sentido de legalizar esta área em seu
nome. Ora, se até hoje a CDP não investiu um centavo na melhoria do seu porto
ali, não vai ser agora, com a abertura
dos portos à iniciativa privada e o aumento da competição no setor,
através da Medida Provisória aprovada pelo Congresso, que a Companhia Docas do
Pará vai investir ali. O que se sabe é que a autarquia quer a área para
negociar com terceiros e em forma de
parceria sejam construídos vários terminais ali, o que, caso isto aconteça,
impediria a construção pela iniciativa privada de pelo menos quatro portos em
Miritituba. Inclusive esta MEDIDA
PROVISÓRIA, é necessária para reduzir custos portuários do governo e
aumentar os investimentos no setor pela
iniciativa privada. A previsão do Governo, é que com a edição desta MP vão ser
investidos até 2017 neste setor R$ 54 bilhões de reais .
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