O Ministro do STF, Marcos Aurélio
Melo deu novo prazo para as alegações finais das procuradorias dos estados do
Pará e do Mato Grosso se manifestarem sobre o limite entre os dois Estados.
A briga vem se arrastando no STF-
Supremo Tribunal Federal desde Abril de 2004.
O Estado do Mato Grosso quer
ganhar uma área de 2,2 milhões de hectares situada na divisa entre os dois
estados,na Floresta Amazônica.
O
grande gargalo da briga é que na Carta elaborada pelo IBGE, foi
considerado como ponto inicial do extremo oeste a denominada Cachoeira das Sete
Quedas e não o Salto das Sete Quedas.
A Procuradoria do Pará alega que
o Salto da Sete Quedas mencionado no acordo como sendo o ponto extremo Oeste da
linha divisória é atualmente denominada Cachoeira das Sete Quedas, tendo havido
simplesmente mudança de nome sem qualquer
alteração no posicionamento geográfico.
O Estado do Mato Grosso se vale
do coincidência de inversão topônico do acidente ocorrida resultante de
trabalho de atualização realizado para legitimar suposto erro do IBGE na
fixação dos marcos divisórios o que caracteriza litigância de má fé.
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