Varias empresas estrangeiras, principalmente canadenses,
estão ameaçando deixar de investir em pesquisa mineral no Vale do Tapajós, por
causa da suspensão pelo Governo Federal da expedição de Alvará de Pesquisa e
também de PLG- Permissão de Lavra Garimpeira.
A previsão é de que as JP-Juniores Companies, companhias de
pequenos porte, especializadas em exploração de minérios em minas de baixa
produtividade podem investir no Estado do Pará, somente na fase de sondagem, mais
de US$ 100 milhões, com possibilidade de gerar mais de 6 mil empregos diretos e indiretos.
Se isto acontecer, anualmente poderiam ser produzidos de 30 a
60 toneladas de minério, na sua maior parte ouro.
Somente no ano passado, 2012, o Estado do Pará conseguiu
exportar mais de US$ 10 bilhões em minérios para o exterior. O Pará, ficou em
exportação de minério, apenas atrás do Estado de Minas Gerais, que exportou em
torno de US$ 16 bilhões.
A suspensão, sem amparo legal, da expedição de Alvará de
Pesquisa no Brasil foi determinada pela Presidente da República, Dilma Rousseff
em decorrência de ainda não ter sido votado pelo Congresso Nacional o Marco
Regulatório da Mineração Brasileira.
Outra suspensão, esta determinada pelo Ministério das Minas e
Energia, é com relação à expedição de PLG – Permissão de Lavra Garimpeira em áreas nas proximidades do Rio Tapajós.
A medida foi tomada, segundo o Diretor Geral do DNPM, Sérgio
Damasso, devido à construção do complexo hidrelétrico do Tapajós.
O governo teme, que garimpeiros que possuírem a PLG nas
mediações das barragens ao serem atingidos vão querer pedir na justiça
indenização.
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